Passo pelo blog rapidinho, só pra comunicar duas coisas que chamaram a minha atenção nesta jovem tarde de domingo. Saiu no Globo de hoje, naquela página Logo (que fica migrando de um ponto pra outro do jornal, de acordo com o tema em pauta), uma reflexão sobre a (in)validade dos argumentos críticos apresentados pelo Guy Debord em A sociedade do espetáculo, em tempos de "espetáculos do crescimento" defendidos como bandeira por uma certa Esquerda e quejandos. Não estou conseguindo linkar o blog à página do Globo On Line que contém o texto, então se alguém tiver interesse no dito cujo, por favor sinalize que eu levo na quinta-feira.
Corta. Mudando da água pro vinho (ou seria o contrário?), ainda há pouco testemunhei a estréia de um novo quadro no programa do Faustão. Uma pessoa "consagrada" no/pelo meio artístico é incumbida de levar ao palco um talento mirim no qual se deve "ficar de olho". No primeiro programa, o veterano Caçulinha levou um menino alagoano de 10 anos que tocava violão clássico. Lá pelas tantas, o Faustão perguntou pro moleque porque ele tinha optado pela música erudita, e não pela popular, ao que ele respondeu, na lata: "Porque é mais difícil e mais sério".
Em termos de contradição (o que eu acho bastante saudável, aliás - não é mais ou menos isso que o Kellner defende lá no Cultura da Mídia?), o episódio de hoje só não bate aquele que se verificou quando o Rappa apareceu certa feita no programa do Faustão. Durante a execução de A minha alma, mais precisamente durante os versos "Mas não me deixe sentar na poltrona num dia de domingo/ Procurando novas drogas de aluguel/ Nesse vídeo coagido", chegou a ser engraçado ouvir o Faustão bradando ao vivo, com o sotaque característico: "Presta atenção na letra, meu!".
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